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segunda-feira, 9 de maio de 2016

Sobre Viver e Morrer

viver, morrer saber viver, sabedoria

Eu me sentia muito só, mesmo com pessoas, você sabe como é, né! Ninguém entende a gente, só julgamentos e mais julgamentos…
Então assim como você, eu pensava muito em morrer. Achava até que minha morte facilitaria a vida da minha família.
Mas suicídio… Não queria que ninguém soubesse que eu havia me matado.
Até que num belo sábado de sol, passei o dia na piscina tomando cerveja com uma amiga, jogando conversa fora e fingindo que estava tudo bem: era uma jovem de 18 anos “saudável”.

Cheguei no meu limite e enfiei goela abaixo uns 40 comprimidos, dezenas deles eram tarja preta.
Deitei e esperei.
Não via a hora de ir pro Vale dos Suicidas, como os espíritas pregavam, porque qualquer inferno era melhor do que estar viva.
Passado um tempo, o que eu vi foi a privada.
Tive um acesso de vômito, corri pro banheiro, passei muito mal!
E depois não me lembro de muita coisa. É que eu ainda não sabia o que escrevi nesse outro post pra você, leia depois é só clicar na frase abaixo:
Como se matar de modo rápido: o suicídio perfeito
Quando acordei, estava deitada no chão do banheiro vomitado.
Como eu comia muito pouco devido à inapetência, o vômito era líquido e salpicado de dezenas dos comprimidos que eu havia tomado.
Não me lembro direito o que aconteceu nos dias seguintes, só sei que continuei fingindo que estava tudo bem.
Escondi de mim mesma esse episódio, apenas contei para a psiquiatra que disse: Você está tentando, uma hora você vai conseguir. Você quer mesmo morrer?”.
E eu entendi que buscava a morte não porque eu queria morrer, mas porque queria uma saída pra tanto sofrimento e solidão.
Só que aprendi com pessoas sábias que “o suicídio é uma saída definitiva para um problema temporário.“
E em meio a muitos pensamentos, planejamentos suicidas e mantras “quero morrer”, busquei meu caminho de superação e te conto na postagem abaixo algo que vai te ajudar demais:
Como me tornei uma suicida sobrevivente sem vergonha

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